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História


A Escola Profissional Atlântico, abreviadamente designada por EPA, tem o seu enquadramento legal no disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, com as alterações previstas na Lei nº 115/97, de 19 de Setembro) e rege-se pelo Decreto – Lei 553/80, de 21 de Novembro (Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo); Decreto-Lei nº 4/98, de 8 de Janeiro, o qual define o regime jurídico das escolas profissionais no âmbito do ensino não superior; Decreto-lei nº 74/2004 de 26 de Março e Decreto-lei e alterado pelo Decreto-Lei nº 24/2006 de 6 de Fevereiro e, ainda, as disposições decorrentes da aplicação do Decreto-Lei n.º139/2012, de 5 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho.

Enquanto estabelecimento de ensino particular, a escola foi criada por Contrato - Programa com a Secretaria Regional de Educação, a 30 de Setembro de 1997. Na sua génese esta Escola Profissional enquadra-se num projecto mais vasto que engloba outros sectores de negócio, nomeadamente dentro das áreas da hotelaria, restauração e lazer. Desta feita, e uma vez que o sector empresarial denotou uma evolução significativa, a Escola Profissional Atlântico, a partir de 1 de Janeiro de 2008, passou a estar integrada num grupo de sociedades que correspondem à Sociedade CELFF-SGPS, S.A., onde a tríade Educação/Ensino/Formação assume um papel preponderante.

Com a procura sempre crescente desta modalidade particular de ensino, integrado no subsistema que é o ensino profissional, aliado ao facto de as estruturas físicas que acolhiam os cursos não terem sido construídas de raiz para o efeito, denotando por isso uma certa ineficácia física e funcional, em 2009 a direção da EPA optou por expandir as suas instalações da Rua Bela de São Tiago, no Edifício José Maria Branco, para as novas instalações na Avenida

Calouste Gulbenkian, Edifício 2000, ambas no Funchal, tendo por objetivo possibilitar melhores condições de ensino-aprendizagem a toda a comunidade educativa, suportadas por um ambiente confortável e estimulante, instalações estas inauguradas a 7 de Outubro de 2009.

Ao constituir-se como escola particular, cujo funcionamento dependeu dos subsídios governamentais e das receitas obtidas através das mensalidades dos alunos até ao ano letivo 2012/2013, e dos fundos comunitários a partir do ano letivo 2013/2014, a EPA tornou-se na primeira escola profissional privada a nível nacional que durante 15 anos não dependeu dos fundos comunitários.

Atualmente a Escola visa a qualificação de quadros intermédios, essencialmente para as seguintes áreas: Turismo e Lazer, Intervenção Pessoal e Social, Informática, Serviços de Proteção e Segurança e, ainda, Administração, Serviços e Comércio.

O lema desta Escola Profissional, corporizado no slogan:

competencias oportunidades

é o objetivo principal do Projeto Educativo da Escola.

Os cursos profissionais (CPs) desenvolvidos na EPA obedecem à seguinte matriz:

Duração do Ciclo de Formação

  • 3 Anos letivos
  • Setembro a Julho
  • 3200 Horas

Estrutura do Currículo

  • 25% - Formação Sociocultural (comum a todos os cursos)
  • 25% - Formação Científica (varia em função da natureza e especificidade dos cursos)
  • 50% - Formação Técnico-Prática (inclui formação em contexto de trabalho/estágio)

Condições de Acesso

  • 9º Ano de Escolaridade ou equivalente
  • Teste de seleção
  • Entrevista de seleção

No que respeita aos Cursos de Educação e Formação (CEFs) que constituem oferta formativa da EPA, sendo esta bastante variada contempla diversos percursos de formação (CEFs Tipo 5, 6 e 7). A duração do ciclo de formação varia, portanto, em função das habilitações de acesso. Todavia, possibilitar aos alunos que se encontram, de certa forma, em processo de conclusão do ensino secundário por uma via mais célere e até mais motivadora, torna-se numa mais-valia que importa salientar. Terminar o secundário com a frequência de um curso de 1 ano ou de 2 anos, eminentemente prático, torna-se numa opção muito aliciante.

Os testes de seleção para os cursos são realizados no mês de Junho, com o objetivo de serem recrutados apenas os/as alunos(as) que demonstrem motivação e que correspondam minimamente ao perfil profissional exigido.

CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA

As turmas são compostas por um número máximo de 22 alunos(as) para que o ensino seja tão personalizado quanto possível.

A carga horária semanal dos cursos situa-se entre as 30 e as 33 horas letivas. Durante o período da Formação em Contexto de Trabalho (estágio) esta carga aumenta para 35 horas semanais, equivalente a 7 horas/dia de trabalho, período este em que as aulas são suspensas.

Pela especificidade característica deste subsistema de ensino, o Regulamento Interno da EPA obriga a um regime presencial rigoroso.

A impossibilidade de comparência de um(a) professor(a) às aulas implica a sua substituição. Pretende-se, assim, que os/as alunos(as) não se atrasem no cumprimento do plano curricular.

AVALIAÇÃO

A avaliação é modular, flexível, formativa e não seletiva, respeitando a diversidade e os diferentes ritmos de aprendizagem. Como avaliar implica não só o produto mas o processo de aprendizagem, a avaliação é essencialmente contínua, resultando de uma participação ativa de todos os seus intervenientes.

O curso profissional só está concluído se o/a aluno(a) tiver realizado com sucesso todos os módulos estipulados para cada disciplina, ter realizado com sucesso a Formação em Contexto de Trabalho e, ainda, ter apresentado e defendido um projeto final individual - Prova de Aptidão Profissional, abreviadamente designado de PAP ou PAF, respetivamente, caso se trate de um curso profissional ou de um CEF.

CERTIFICAÇÃO

  • Certificado de Técnico intermédio altamente qualificado de Nível IV do Q.N.Q., certificado este que possibilitará ao/à aluno(a) a integração na carreira técnico-profissional
  • Diploma de equivalência ao 12º ano de escolaridade.

Desde 1999, data de conclusão do 1º curso ministrado pela Escola, já foram duplamente certificados(as) pela EPA 1744 alunos(as).

TAXA DE EMPREGABILIDADE

A taxa de empregabilidade dos(as) técnicos(as) recém-formados(as) pela Escola Profissional Atlântico já atingiu os 100% em cursos como o de Técnico de Biblioteca e Comunicação; nos demais cursos esta taxa, juntamente com a percentagem de alunos que prosseguiram os  estudos superiores situa-se atualmente nos 75%. Importa referir que a Escola apoia os ex-alunos facultando às empresas a lista de recém-formados disponíveis para o mercado de trabalho, isto quando a sua inserção não se prolonga após a Formação em Contexto de Trabalho.

PÓLOS

Desde o ano letivo 1999/2000 que a Escola Profissional Atlântico teve protocolos de colaboração com escolas públicas no sentido de oferecer alternativas a alunos de outros concelhos da Região Autónoma da Madeira. Esta política de descentralização iniciou-se em 1998/1999,  com a abertura de um pólo no Porto Santo, pólo este da inteira responsabilidade da EPA por não funcionar em parceria com a escola secundária pública daquela ilha.

A supervisão dos cursos era da responsabilidade da Escola Profissional Atlântico, bem como o diploma e a certificação finais dos cursos. Por outro lado, a lecionação das disciplinas das componentes de formação geral e científica ficava a cargo da escola pública. Quanto às disciplinas técnicas, estas eram da exclusiva responsabilidade desta escola profissional.

Ao longo da sua existência e funcionamento a Escola Profissional Atlântico já desenvolveu 19 cursos profissionais em parceria com escolas públicas espalhadas pela Região Autónoma da Madeira, nomeadamente, São Vicente, Calheta, Estreito de Câmara de Lobos, São Roque, Machico e Santana, tendo já atribuído uma dupla certificação a mais de duas centenas de jovens nestas condições.