Iniciámos o projeto com a respetiva pesquisa bibliográfica aos documentos facultados pelo Instituto Nacional para a Reabilitação e com o testemunho da jovem Márcia Tatiana Mendonça Marques, aluna com deficiência motora, de forma a nos consciencializarmos acerca da problemática sobre a deficiência. As redes sociais e a comunicação interativa foram o nosso ponto de partida para a concretização do projeto, com presença no Google+, Facebook, Twitter, Youtube e Blogger. Estas plataformas foram utilizadas com o intuito de divulgar, digitalmente, a nossa missão e objetivos que pretendemos alcançar com o projeto, bem como de interagir com o público através de notícias, imagens, vídeos, entre outros. Além disso, o nosso trabalho foi publicado no site da escola. Foram criados cartazes a pensar nas pessoas que querem ter uma voz ativa, uma visão nítida, um toque sensível e um caminho livre de obstáculos. Foram realizadas exposições dos cartazes no Centro Comercial Dolce Vita e Escola Profissional Atlântico para consciencializar e mudar mentalidades quanto às pessoas com deficiência, apelar aos seus direitos e debater a discriminação destas pessoas na sociedade. A iniciativa “Um abraç ... Um sentido.” teve a colaboração de voluntários e responsáveis pelo Projeto Caminhos, dos quais constaram onze jovens da Escola Profissional Atlântico a distribuir abraços pela Avenida Arriaga, Avenida Infante e Avenida do Mar, no dia 23 de abril de 2015, entre as 13H30 e as 16H00. Não só foram distribuídos abraços! Como também os sorrisos, a felicidade, o amor e a consciencialização a favor das pessoas com deficiência também foram uma constante. Da iniciativa realizada permitiu-nos aconselhar: “Abrace, abrace muito! Um abraço transmite e transporta muito em si e é das melhores ‘coisas’ da vida”. Para desenvolver o projeto recorremos a vários materiais, nomeadamente papel de 150 g.m e 200 g.m para imprimir os cartazes, utilizamos os softwares Photoshop e Illustrator para os elaborar e estampamos t-shirt’s para a iniciativa “Um abraç ... Um sentido.” Todas as atividades foram fotografadas e filmadas, daí a utilização de meios tecnológicos, tais como máquinas fotográficas e objetivas específicas e, posteriormente, o software Premiere. De todas as iniciativas realizadas podemos concluir como aspetos positivos o facto de nos sentirmos mais cidadãos, melhores pessoas e úteis numa sociedade que critica muito a nossa atitude face a várias problem´ticas. Os aspetos negativos e talvez as nossas maiores dificuldades ao realizarmos o presente projeto foi a falta de tempo, uma vez que durante os meses de janeiro, fevereiro e março estávamos a realizar Formação em Contexto de Trabalho (estágio) e a desconfiança das pessoas que abraçávamos, que pensavam que tinham de dar algo em troca sem ser apenas um abraço. No entanto, o sentimento por ter participado neste projeto é comum: felizes e realizados a nível pessoal e profissional.
Emanuel Caires, 3º Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade_H
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